Chega sempre uma altura, neste tipo de
viagem, em que os viajantes confinados em espaços e tempos de
espera, inevitavelmente e com a maior naturalidade, comunicam
contando as suas aventuras do caminho, da viagem do ano passado, a
viagem de sonho que ainda n/se fez, de onde e q es, para onde vais e
entre os motards fala-se mt de motos.
O ponto alto desses encontros aconteceu
(ate agora) no embarque p o ferry em Barcelona, com continuaçao
durante a viagem ate Italia.
Cheguei mt cedo ao porto tinha umas 5/6
h de espera so p a abertura dos check in e + 2 p embarque.
Fiz um reconhecimento e afastei-me do
local, trazia farnel, foi so procurar um banco de jardim a sombrinha
(ate passei pelas brasas).
Quando faltavam +/- 3h p embarque
voltei ao local do mesmo e parei a chinesinha junto a outras pequenas
scooters q aliestavam (provavelmente funcionarios da companhia de
navegaçao -Grimaldi) mas estava um sol abrasador. Começaram a
chegar outros motards 1 grupo de BMWistas
assistidos por 1ª ford transit, onde
predominavam como n podia deixar de ser as gs 1200 ultima geraçao.
Fiz o meu check in enquanto havia pouca gente e entretanto cegou 1
casal de ingleses ele numa yamaha 1200 penso q xj – naked a
carburadores 4 cilindros a ar um bonito exemplo de moto classica
embora n sejá mt antiga (talvez 10anos) ela numa Suzuki 650 de
estrada recentissima.
Ele parou a moto a sombra em cima do
passaei e eu fui buscar a minha e estacionei ao lado e logo começou
a olhar p a chinesinha com ar inquisitivo. Entretanto a mulher
aproxima-se das BMWs admirando as maquinas. Eu virei-me para o ingles
e disse: Cuidado, ela esta a aproximar-se demais e pode apanhar a
doença... riu-se a bandeiras despregadas e descongelado o ambiente
fez-me 1verdadeiro inquerito acerca da moto e da minha viagem,
manifestando a s/admiraçao.
Entretanto chega um velho numa harley
tao reluzente q eu comentei: Ele não devia por a mota no sol q
pudemos ficar aqui todos cegos (risada geral) o homem nem conseguia
estacionar a maquina, fomos ajuda-lo – 340kg queixou-se ele. Era da
Sardenha e esteve a dar dicas aos ingleses q iam para la.
E curioso a maioria destes motards tem
+ de 50.
Tinham entretanto chegado +alguns e
começamos a dirigir-nos para um portico (felizmente a sombra) q
precede o embarque e fomos separados em grupos consoante o n destino
(porto torres ou civitavechia). Ao lado de mim parou 1 Vstorm 1000
matricula grega q viajava em conjunto c/bmw gs 1200 c/matricula do
colorado usa.
Na suzuki viaja 1australiano filho de
pais gregos (+/- 65anos) + sua mulher. Tem casa e mota na Grecia e
vem todos os anos a europa fazer 1 tour de moto.O americano da bmw,
tornou-se amigo dele num destes tours e de vez em quando junta-se a
ele.
Velho motard amante e conhecedor das 2
rodas não conseguia identificar o q era aquilo (a chinesinha) la lhe
expliquei o q iniciou longas conversas acerca de motos viagens e de
tudo um pouco q se prolongaram no barco. Fiz a minha habitual
apologia as motos simples como as de antigamente e se eu matava, ele
(Peter) esfolava, ja o americano (John) nem tanto, mas tambem
ironizou dizendo q os bmwistas não resolvem avarias na estrada mas
telefonam para a marca e eles mandam 1 helicoptero. A mota dele nem
era de mt electronica – 1ª geraçao de gs 1200 ( da 2ª serie dos
flat twin - anos 90 finais creio eu).
Inferi a idade do Peter por uma
historia, ele pediu-me a confirmaçao (já tinha dica pois já tina
estado em Portugal) ao facto de não ter havido importaçao das
velhas marcas espanholas para Portugal, e q em 1967 teve na Australia
uma Bultaco metralha 250 (se tivesse nessa altura 16anos tem agora
65) e gostava de comprar uma mas as q existem na Australia estao
supervalorizadas.
E curioso q nunca olhou p mim como
1excentrico q anda a fazer uma viagem maluca(como da a impressao q
alguns fazem quer pela positiva quer pela negativa) falou sempre
comigo como 1 seu par q pegou na moto q tinha disponivel planeou a s
viagem a s medida e a medida da s moto e se fez a estrada.
Mas melhor do q isso, sabemdo q o meu
caminho passaria a porta de s/casa (Kiato 20/30km antes de Korinto)
convidou-me para la ficar se desejasse.
Nao fui... mas nunca me esquecerei da
franqueza.
a) Gostei da história e do "espirito" da coisa! Vou dormir sossegado! Temi ver-te de colete de cabedal, c rabicho, capacete nazi, com um escudo nas costas dizendo "chinesinhas have more fun" acompanhado de uma turca de mamas grandes na proxima concentração de Faro...
ResponderEliminarb) Tens q parar mais vezes, inspira-te!!!!
c) Com esse ritmo de embarque/desembarque, o velocimetro da chinesinha deve cá chegar a marcar nós e milhas...
Bons ventos e boas paragens!
e a gaja ???? porrrrra !!!
ResponderEliminar