sexta-feira, 19 de junho de 2015

Historias


Chega sempre uma altura, neste tipo de viagem, em que os viajantes confinados em espaços e tempos de espera, inevitavelmente e com a maior naturalidade, comunicam contando as suas aventuras do caminho, da viagem do ano passado, a viagem de sonho que ainda n/se fez, de onde e q es, para onde vais e entre os motards fala-se mt de motos.

O ponto alto desses encontros aconteceu (ate agora) no embarque p o ferry em Barcelona, com continuaçao durante a viagem ate Italia.


Cheguei mt cedo ao porto tinha umas 5/6 h de espera so p a abertura dos check in e + 2 p embarque.

Fiz um reconhecimento e afastei-me do local, trazia farnel, foi so procurar um banco de jardim a sombrinha (ate passei pelas brasas).

Quando faltavam +/- 3h p embarque voltei ao local do mesmo e parei a chinesinha junto a outras pequenas scooters q aliestavam (provavelmente funcionarios da companhia de navegaçao -Grimaldi) mas estava um sol abrasador. Começaram a chegar outros motards 1 grupo de BMWistas

assistidos por 1ª ford transit, onde predominavam como n podia deixar de ser as gs 1200 ultima geraçao. Fiz o meu check in enquanto havia pouca gente e entretanto cegou 1 casal de ingleses ele numa yamaha 1200 penso q xj – naked a carburadores 4 cilindros a ar um bonito exemplo de moto classica embora n sejá mt antiga (talvez 10anos) ela numa Suzuki 650 de estrada recentissima.

Ele parou a moto a sombra em cima do passaei e eu fui buscar a minha e estacionei ao lado e logo começou a olhar p a chinesinha com ar inquisitivo. Entretanto a mulher aproxima-se das BMWs admirando as maquinas. Eu virei-me para o ingles e disse: Cuidado, ela esta a aproximar-se demais e pode apanhar a doença... riu-se a bandeiras despregadas e descongelado o ambiente fez-me 1verdadeiro inquerito acerca da moto e da minha viagem, manifestando a s/admiraçao.

Entretanto chega um velho numa harley tao reluzente q eu comentei: Ele não devia por a mota no sol q pudemos ficar aqui todos cegos (risada geral) o homem nem conseguia estacionar a maquina, fomos ajuda-lo – 340kg queixou-se ele. Era da Sardenha e esteve a dar dicas aos ingleses q iam para la.

E curioso a maioria destes motards tem + de 50.


Tinham entretanto chegado +alguns e começamos a dirigir-nos para um portico (felizmente a sombra) q precede o embarque e fomos separados em grupos consoante o n destino (porto torres ou civitavechia). Ao lado de mim parou 1 Vstorm 1000 matricula grega q viajava em conjunto c/bmw gs 1200 c/matricula do colorado usa.


Na suzuki viaja 1australiano filho de pais gregos (+/- 65anos) + sua mulher. Tem casa e mota na Grecia e vem todos os anos a europa fazer 1 tour de moto.O americano da bmw, tornou-se amigo dele num destes tours e de vez em quando junta-se a ele.



Velho motard amante e conhecedor das 2 rodas não conseguia identificar o q era aquilo (a chinesinha) la lhe expliquei o q iniciou longas conversas acerca de motos viagens e de tudo um pouco q se prolongaram no barco. Fiz a minha habitual apologia as motos simples como as de antigamente e se eu matava, ele (Peter) esfolava, ja o americano (John) nem tanto, mas tambem ironizou dizendo q os bmwistas não resolvem avarias na estrada mas telefonam para a marca e eles mandam 1 helicoptero. A mota dele nem era de mt electronica – 1ª geraçao de gs 1200 ( da 2ª serie dos flat twin - anos 90 finais creio eu).













Inferi a idade do Peter por uma historia, ele pediu-me a confirmaçao (já tinha dica pois já tina estado em Portugal) ao facto de não ter havido importaçao das velhas marcas espanholas para Portugal, e q em 1967 teve na Australia uma Bultaco metralha 250 (se tivesse nessa altura 16anos tem agora 65) e gostava de comprar uma mas as q existem na Australia estao supervalorizadas.


E curioso q nunca olhou p mim como 1excentrico q anda a fazer uma viagem maluca(como da a impressao q alguns fazem quer pela positiva quer pela negativa) falou sempre comigo como 1 seu par q pegou na moto q tinha disponivel planeou a s viagem a s medida e a medida da s moto e se fez a estrada.



Mas melhor do q isso, sabemdo q o meu caminho passaria a porta de s/casa (Kiato 20/30km antes de Korinto) convidou-me para la ficar se desejasse.



Nao fui... mas nunca me esquecerei da franqueza.

2 comentários:

  1. a) Gostei da história e do "espirito" da coisa! Vou dormir sossegado! Temi ver-te de colete de cabedal, c rabicho, capacete nazi, com um escudo nas costas dizendo "chinesinhas have more fun" acompanhado de uma turca de mamas grandes na proxima concentração de Faro...
    b) Tens q parar mais vezes, inspira-te!!!!
    c) Com esse ritmo de embarque/desembarque, o velocimetro da chinesinha deve cá chegar a marcar nós e milhas...
    Bons ventos e boas paragens!

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